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Pós-impeachment

Ex-presidente não perdeu os direitos políticos no processo de impeachment e afirma que poderia disputar uma vaga no Congresso Nacional

A ex-presidente da República Dilma Rousseff (PT) diz que não descarta a possibilidade de disputar cargo eletivo nas eleições de 2018. Em entrevista à Agência France Press (AFP), ela reiterou que não pretende se afastar da atividade política.

“Eu não serei candidata a presidente da República, se é essa sua pergunta. Agora, atividade política, nunca vou deixar de fazer (…) Eu não afasto a possibilidade de me candidatar para esse tipo de cargo: senadora, deputada, esses cargos”, declarou

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Apesar de ter sido destituída da presidência em agosto do ano passado, em votação separada o Senado Federal decidiu manter os direitos políticos de Dilma que, portanto, está apta a ocupar cargos públicos. A ex-presidente disputou apenas duas eleições, em 2010 e 2014, tendo sido eleita nas duas oportunidades.

Desde que deixou o Palácio da Alvorada, Dilma divide seu tempo entre sua residência fixa, em Porto Alegre, a casa da mãe, no Rio de Janeiro e viagens ao exterior onde tem ministrado palestras.

Apesar de ser réu em uma série de processos na Lava Jato, em recente pesquisa o ex-presidente Lula aparece em primeiro colocado em todos os possíveis cenários eleitorais para disputa pela presidência da República em 2018.

Para a ex-presidente, existe um “segundo golpe” em amadurecimento para impedir que Lula seja candidato. “Apesar de todo o processo de tentativa de destruição da personalidade, da história e tudo, o Lula continua em primeiro lugar, continua sendo espontaneamente o mais votado”, afirma Dilma.