Africano teve a garganta cortada e brasileiro ainda não teve causa da morte definida

Algumas novas informações surgem sobre os dois mortos encontrados na Casa da Acolhida, que já estavam estado avançado de decomposição. Apesar de ainda não ter sido determinado o tempo de morte, a diferença de um óbito para outro pode chegar a 24h, conforme explicou ao Jornal Opção o delegado de plantão Klayter Camilo Resende.

Mohamed Allie Jalloh, de Serra Leoa, foi quem morreu primeiro. A causa da morte foi esgorjamento, ou seja, assassinato por garganta cortada, segundo o legista passou ao delegado. O brasileiro, João Batista, ainda não teve a definição pelo médico legista.

Questionado se a diferença no tempo pode significar dois assassinatos, o delegado reforça que ainda não está definida a causa morte do brasileiro. Ele também afirma que não foi possível verificar possíveis motivações no caso de Mohamed.

Testemunha

Emanuel Barros Cezario, um dos ocupantes no local, foi tratado como testemunha, pois, segundo o delegado, o legista informou que sua chegada se deu após as mortes. “Ele não forneceu nenhuma informação de relevância”, informou Klayter.

Novos detalhes devem surgir nos próximos dias.