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Primeira tarde de atividade em plenário quase foi encerrada por falta de quórum

A sessão ordinária da última terça-feira, 6, marcou a reabertura dos trabalhos no segundo semestre na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). No entanto, contou com a presença de poucos parlamentares em plenário.

Acontece que, paralelo a sessão plenária, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Enel — que investiga o processo de privatização da antiga Celg-D — realizava uma oitiva com a ex-secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão. A presença da auxiliar de Marconi Perillo (PSDB) no auditório ao lado acabou dispersando parte dos parlamentares que estavam presentes no encontro.

Um dos parlamentares a se manifestar sobre o ocorrido foi o deputado Humberto Teófilo (PSL).  Ao ocupar a tribuna criticou: “Olha a quantidade de projetos que temos aqui. São 16h e nós já estamos indo embora sem votar nada. A população não merece isso. Me desculpem, mas isso é uma safadagem”.

O parlamentar reivindicou, ainda, que fosse regulamentado o corte de ponto para que os deputados que comumente faltam ao trabalho possam ser penalizados com o corte dos salários. “Dinheiro público não pode ser desperdiçado”, pontuou.

Diante dessa situação, a deputada Lêda Borges (PSDB) solicitou verificação de quórum ao presidente em exercício, Álvaro Guimarães (DEM). Posteriormente, foi a vez do deputado Humberto Aidar (MDB) falar sobre o assunto.

Ao discursar, Aidar lembrou que a comissão é composta por 4 ou 5 parlamentares que deveriam conduzir o interrogatório e lamentou a morosidade para discussão de projetos importantes que se encontram em tramitação no Legislativo.