COMPARTILHAR

Paulo Trabalho também assumiu ter sido sondado para liderança do governo na Assembleia, mas diz que este momento não é favorável pelas eleições do ano que vem

Deputado Paulo Trabalho | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção

O deputado Paulo Trabalho (PSL) disse que, atualmente, a base do governador Ronaldo Caiado (DEM) na Assembleia possui 21 ou 22 deputados, mas que alguns se tornaram “independentes” por razões simples e devem retornar. Se isso não ocorrer, o parlamentar observa que o número de caiadistas ficará “apertado”.

Segundo Paulo, atualmente, 12 votos são certos da oposição e se de fato houver essa migração [dos possíveis dissidentes] haverá um empate técnico. “É importante aumentar esse número [da base], até porque há faltas”.

Liderança

Trabalho também comentou sobre a liderança da Casa — hoje incerta. Ele pontuou já ter sido sondado para ocupar o cargo de líder do governo, hoje ocupado por Bruno Peixoto (MDB). Além disso, ele informou que o colega Zé Carapô (DC) também entrou nesse radar. Os dois se juntam aos nomes de Álvaro Guimarães (DEM) e Karlos Cabral (PDT), que já negaram interesse e endossaram a permanência do colega emedebista.

Segundo Paulo, Bruno de fato tem demonstrado interesse em deixar o cargo, mas existe uma dificuldade no aceite de outro nome. A justificativa, conforme ele, está na eleição do ano que vem. “Não é momento favorável para assumir, porque quem for não consegue atuar nas eleições municipais. O cargo de líder prende muito à Assembleia”, explicou.

Questionado se Bruno pode entregar antes de outro nome estar pronto, Trabalho acha que não, pois se ele fizesse dessa forma estaria “rompendo com o governo”.