Deputado revela que base tem 22 deputados e que se não aumentar situação fica “apertada”
05 agosto 2019 às 18h07
COMPARTILHAR
Paulo Trabalho também assumiu ter sido sondado para liderança do governo na Assembleia, mas diz que este momento não é favorável pelas eleições do ano que vem

O deputado Paulo Trabalho (PSL) disse que, atualmente, a base do governador Ronaldo Caiado (DEM) na Assembleia possui 21 ou 22 deputados, mas que alguns se tornaram “independentes” por razões simples e devem retornar. Se isso não ocorrer, o parlamentar observa que o número de caiadistas ficará “apertado”.
Segundo Paulo, atualmente, 12 votos são certos da oposição e se de fato houver essa migração [dos possíveis dissidentes] haverá um empate técnico. “É importante aumentar esse número [da base], até porque há faltas”.
Liderança
Trabalho também comentou sobre a liderança da Casa — hoje incerta. Ele pontuou já ter sido sondado para ocupar o cargo de líder do governo, hoje ocupado por Bruno Peixoto (MDB). Além disso, ele informou que o colega Zé Carapô (DC) também entrou nesse radar. Os dois se juntam aos nomes de Álvaro Guimarães (DEM) e Karlos Cabral (PDT), que já negaram interesse e endossaram a permanência do colega emedebista.
Segundo Paulo, Bruno de fato tem demonstrado interesse em deixar o cargo, mas existe uma dificuldade no aceite de outro nome. A justificativa, conforme ele, está na eleição do ano que vem. “Não é momento favorável para assumir, porque quem for não consegue atuar nas eleições municipais. O cargo de líder prende muito à Assembleia”, explicou.
Questionado se Bruno pode entregar antes de outro nome estar pronto, Trabalho acha que não, pois se ele fizesse dessa forma estaria “rompendo com o governo”.