Deputado diz que “nem vê” base de Dilma para votar CPMF
22 setembro 2015 às 10h00

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Marcos Abrão diz que não há clima político para aprovar retorno do imposto sobre movimentações bancárias. PEC deve chegar nesta semana no Congresso

O deputado federal Marcos Abrão (PPS) disse em entrevista ao Jornal Opção Online que não existem condições políticas na Câmara dos Deputados para votar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que recria a CPMF, que deve ser encaminhada nesta semana pela presidência da República. “Antes de querer aumento o governo federal tem que fazer a tarefa de casa, pois assim pune o cidadão. Sou contra. Vejo que não há nenhum clima político para votar”, avaliou.
O parlamentar goiano relata também que “nem vê” a base aliada de Dilma Rousseff (PT), o que, de certo, pode agravar a situação do Palácio do Planalto. “Quando vejo o PT votar contra o governo é sinal que ela não existe, pois se esfacelou”, resume, indicando que o governo não tem interlocutor na Câmara.
O tributo sobre movimentações financeiras tem alíquota de 0,20% e duração de quatro anos. A União promete destinar os recursos à Previdência Social. Essa e outras medidas fazem parte do pacote do governo federal para tentar sair da crise.
2016
Presidente do PPS de Goiás, Marcos Abrão afirma ainda que o PPS fechou aliança com o empresário Vanderlan Cardoso (PSB), pré-candidato à Prefeitura de Goiânia no ano que vem. “A nossa finalidade é trazer um gestor experimentado para poder ajudar a administrar a capital”, avaliou o congressista.
Vanderlan éex-prefeito de Senador Canedo, Região Metropolitana, e já disputou, sem sucesso, duas eleições ao Palácio das Esmeraldas em 2010 e 2014.