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Atualizada às 15h55 de 20/10, com posicionamento da Assembleia Legislativa de Goiás

Vídeo que circula nas redes sociais mostra o deputado estadual Amauri Ribeiro (União Brasil) falando que haverá uma “guerra Civil” se o candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vencer as eleições.

Apoiador assíduo do presidente Jair Bolsonaro (PL), o parlamentar ataca a campanha petista: “Você está do lado errado. E deixa eu te falar: se o seu presidente ganhar vai acontecer uma guerra civil no País e eu sou reservista. E se eu for convocado, eu vou para rua e vou empunhar uma arma.”, afirma.

O deputado diz que o vídeo faz referência a conversa “entre amigos no gabinete”. No vídeo é possível observar que o parlamentar está cercado de apoiadores, ele complementa: “Deus que te livre de estar do outro lado nessa luta”, finaliza.

Deputado Amauri Riberio | Vídeo: Reprodução

Essa não é a primeira vez que o parlamentar sobe o tom para desaprovar Lula. Em último vídeo publicado nas redes sociais, ao usar a tribuna da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Amauri critica a gestão do PT à frete da presidência da República. “Esse lixo desse quadrilheiro ficou quase 16 anos no poder desse país, aonde foi devolvido dos seus parceiros, dos seus lacaios 25 bilhões. Amo essa nação, a minha bandeira é verde amarela e nunca será vermelha”, conclui.

O Jornal Opção entrou em contato com o deputado. Ele disse que o vídeo se refere a uma conversa entre amigos.

Em nota, a Alego declarou que respeita representações ideológicas diversas, mas cada deputado tem atuação “autônoma e independente”, sujeita a avaliação pela Comissão de Ética da Casa. Confira a nota na íntegra:

A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) é um poder democrático e plural, que respeita a sociedade e suas representações ideológicas, político-partidárias e, principalmente, o processo eleitoral.

No entanto, os deputados estaduais possuem atuação autônoma e independente, de livre manifestação. Casos de supostos desvios de decoro parlamentar ou denúncias nesse sentido devem ser avaliados pela Comissão de Ética da Casa.