Deputada do PSDB declara apoio à candidatura de Jovair Arantes
17 janeiro 2017 às 13h56

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Deputado goiano do PTB viaja pelo País em campanha para eleição da Mesa Diretora da Casa, marcada para o próximo dia 2 de fevereiro

A deputada federal e ex-governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB-RS), declarou na última segunda-feira (16/1) apoio à candidatura de Jovair Arantes (PTB-GO) à presidência da Câmara Federal. O deputado goiano esteve no estado sulista onde encontrou-se também com o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira (PTB), e o ex-deputado e prefeito de Porto Alegre Nelson Marchezan (PSDB).
Outro tucano que já declarou apoio e diz ainda estar trabalhando pela candidatura de Jovair é o governador de Goiás, Marconi Perillo, que participou de reunião entre o parlamentar e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) na última semana.
Em discurso, Yeda Crusius elogiou o lema de campanha do petebista e lembrou do apoio do partido ao seu governo. “Tive muito apoio do PTB ao meu governo (no Rio Grande do Sul). Trabalhar com o PTB é trabalhar de maneira muito boa. O lema de meu governo era “coragem para fazer. Aqui estou com uma campanha cujo lema é coragem também. A transparência na proposta de uma candidatura é algo que me agrada muito”, disse.
Seguindo agenda, Jovair foi também ao Rio de Janeiro, onde se reuniu com o governador Fernando Pezão (PMDB) e a deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ).
Nesta terça-feira (17/1), o candidato cumpre agenda em Minas Gerais. Terá encontro com deputados, além do governador Fernando Pimentel (PT) e prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS).
STF
A partir de pedido de mandado de segurança do também candidato a presidente da Câmara André Figueiredo (PDT-CE), a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, expediu notificação para a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados para que preste informações, no prazo de dez dias, sobre a possível candidatura do atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
O parlamentar pede a concessão de liminar para proibir que a Mesa Diretora da Câmara legitime a candidatura de Maia ou suspender provisoriamente a eleição, prevista para o próximo dia 2 de fevereiro, abertura do ano legislativo, até que a manifestação do Plenário do Tribunal sobre a questão.
Figueiredo argumenta que Maia foi eleito para complementar o mandato do então presidente, Eduardo Cunha, que renunciou à Presidência da Casa e teve seu mandato parlamentar cassado, e sustenta que o mandato tampão se equipara ao regular, sujeitando-se às mesmas condições e restrições, ou seja, impossibilidade de reeleição.