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Falta diálogo

Para deputado federal, diálogo entre políticos do DEM e PSL ainda não foi bem estabelecido, uma vez que partido acabou de nascer

Com a possibilidade de fusão entre DEM e PSL, políticos do interior de Goiás – e de outros lugares do Brasil – se mostraram receosos com tamanho passo a ser dado pelas siglas. A partir disso, diversos especialistas passaram a sugerir a possibilidade de que o partido nasceria dividido, uma vez que a decisão da fusão ocorreu de forma verticalizada: decisão nacional que se aplicou às esferas estadual e municipal. O deputado federal Delegado Waldir (UB), no entanto, discorda desse entendimento.

Para ele, é difícil saber se fusão entre PSL e DEM deixará União Brasil dividido, uma vez que partido acabou de nascer. Isso, porque o TSE aprovou o registro do União partido no dia 8 de fevereiro. Com isso, Waldir então ressalta a necessidade de tempo, após a oficialização, para que um diálogo cada vez maior seja estabelecido entre as partes e que todas as demandas sejam ouvidas. Além disso, ao Jornal Opção, o político ainda ressaltou que, “se está acontecendo uma fusão, é porque existe consenso”.

Na expectativa de novos diálogos serem estabelecidos a partir da fusão, o deputado ainda explica que, antes de tudo, nesse processo, é preciso saber qual partido era mais forte em determinado município antes de se estabelecer essa ponte. “Como dialogar com Paulo do Vale, em Rio Verde, por exemplo, se ele é hoje DEM e lá se tem uma outra estrutura do PSL? Não tem como fazer uma comunicação sobre aquilo que não existe ainda. Assim que começar a existir, vai se ter um diálogo sim. Vamos respeitar aqueles que são o nosso corpo”, pontuou Waldir.

Apesar de apontar problema em conversa inicial, o político ainda expõe que União Brasil não é uma “fusão para ser subestimada”. Anteriormente, quando a fusão ainda estava para ser julgada pelo pleno do Tribunal Superior Eleitoral, Waltir, já havia comentado sobre o “fazer-água” que estaria acontecendo no bas-fond da política. Com maior bancada no Congresso, União Brasil se propõe a ser o maior partido do país, com um fundo eleitoral de 900 milhões de reais.