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Apesar do anúncio de contingenciamento apenas na Educação, o deputado federal afirma que medida valerá para todos os órgãos federais

Foto: Fernando Leite/ Jornal Opção

Para o deputado federal Delegado Waldir (PSL) o congelamento de 30% dos recursos para a educação é necessário e será uma espécie de desafio de gestão para reitores. Segundo o deputado, os cortes serão aplicados em todas as áreas e cita que as próprias emendas parlamentares — a que tem direito — serão cortadas na mesma proporção, o que significaria a adequação ao momento que vive o País.

Apesar de não citar quais serão os demais órgãos com orçamento congelado, Waldir diz que “todos os órgãos federais vão ter que aprender a lidar com a iniciativa privada”. Para o líder do PSL na Câmara, as instituições deverão apresentar, com menos recursos, “mais qualidade e mais produtividade”.

“Vamos desafiar, agora, os atuais gestores das universidades. Tem que cortar as gorduras para poder sobreviver. E sobreviverão as melhores universidades, essas terão capacidades de se adequar à realidade que o País vive”, afirma o deputado.

Apesar de Delegado Waldir ter falado em corte, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou durante audiência no Senado que não há um corte de orçamento e sim um contingenciamento. Weintraub  afirmou ainda que a liberação dos recursos irá depender da aprovação da nova Previdência e a melhora da economia do País.