De olho em uma das 17 cadeiras da Câmara Federal, o político deve apostar na campanha de Bolsonaro, inclusive para abonar a ficha de filiação partidária 

O deputado estadual Delegado Humberto Teófilo (sem partido) deve concorrer a uma das 17 cadeiras disponíveis para o Estado na Câmara Federal. O político está próximo do PL, que é dirigido por Flávio Canedo, e do Patriota, liderado por Jorcelino Braga. Ambos partidos tendem a caminhar com Gustavo Mendanha (sem partido) ou com o deputado federal Vitor Hugo (a caminho do PL) na disputa pelo Palácio das Esmeraldas.  

O parlamentar busca uma filiação que esteja alinhada à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) e que também que tenha os mesmos valores que ele defende. “Procuro uma sigla que esteja em defesa da família e da valorização da segurança pública, redução do ICMS dos combustíveis e dos privilégios parlamentares”, diz. Segundo o parlamentar, nos últimos três anos ele visitou mais de 80% dos 246 municípios goianos como foco na aproximação dos cidadãos e na entrega de benefícios para as cidades. “Foram destinados mais de R$20 milhões em emendas para todo o Estado de Goiás, que contemplam as áreas de saúde, educação, infraestrutura, esporte, lazer e segurança pública”, diz o pré-candidato.  

O político está no primeiro mandato na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). Ele foi eleito com 26 mil votos justamente pelo antigo PSL, que era a agremiação pela qual Bolsonaro levou as eleições de 2022. Teófilo, anunciou a saída antes da sigla mesmo da janela partidária, por causa da fusão do PSL com o Democratas para a criação do União Brasil.  

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O parlamentar esteve no centro de uma polêmica sobre a redução do ICMS dos Combustíveis depois que ele enumerou os 25 parlamentares que foram favoráveis a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que altera os percentuais de distribuição do imposto aos municípios. Teófilo divulgou um vídeo com a imagem e o nome de cada um dos deputados que votaram a favor da PEC que alterou a distribuição do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços no Estado. Segundo ele, os parlamentares estariam congelando a redução do valor do combustível. 

Isso aconteceu porque o político é autor de um projeto que reduz o ICMS dos combustíveis e afirmou na época que os parlamentares tinham rejeitado à proposta. O assunto foi, inclusive, o estopim para a “discussão acalorada” entre os deputados Amauri Ribeiro (Patriota) e Major Araújo (sem partido).