O Ministério Público de Goiás (MPGO) deflagrou nesta quinta-feira, 21, a Operação Regra Três, que investiga o desvio de mais de R$ 2,2 milhões em contratos de escolas estaduais em Rio Verde. O delegado da Polícia Civil do município, Dannilo Ribeiro Proto, e a esposa dele, Karen de Souza Santos Proto, ex-coordenadora Regional de Educação, são apontados como líderes de um esquema que teria fraudado, desde 2020, pelo menos 40 contratos sem licitação.

A ação é conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco Sul) em parceria com a Polícia Civil e a Controladoria-Geral do Estado. Para dar andamento às diligências, a operação mobilizou 19 promotores, mais de 20 servidores e aproximadamente 80 agentes de segurança. Mandados de prisão, busca e apreensão estão sendo cumpridos em diferentes endereços de Rio Verde e Goiânia, além do bloqueio de contas e da apreensão de bens.

Segundo apuração do Jornal Opção, a Operação Regra Três também alcança a Câmara Municipal de Rio Verde. A instituição entrou na mira das investigações em razão de suspeitas de favorecimento na realização de concurso público. 

Os investigadores afirmam que o delegado é sócio de um instituto beneficiado em diversos acordos públicos. Entre os contratos suspeitos, estão serviços relacionados à reforma de escolas, impressão de material didático e até à organização do concurso público da Câmara Municipal.

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