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Magistrada entendeu que não existe fato novo e que também não foi demonstrado agravamento do quadro clínico do médium

Foto: Divulgação

A defesa do médium João de Deus, detido no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, acusado por uma série de crimes sexuais, disse que irá recorrer da decisão da juíza Rosângela Rodrigues, da comarca de Abadiânia, que negou pedido de prisão domiciliar ao religioso. Os advogados dele afirmaram que darão mais detalhes sobre o assunto ao Jornal Opção no fim do dia.

Em seu texto, a juíza afirmou que não existe fato novo e que também não foi demonstrado agravamento do quadro clínico de João de Deus. Ela também entendeu que não foi evidenciada falta de tratamento na unidade prisional.

João responde a 11 ações penais na Justiça, sendo nove acusações de crimes sexuais e duas de posse ilegal de armas. Ele está preso desde o dia 16 de dezembro, mas ficou internado no Instituto Neurológico, em Goiânia, de 22 de março a 6 junho (dois dias depois de determinação do Superior Tribunal de Justiça para retorno à prisão), para tratamento médico, em decorrência de problemas de pressão arterial e um aneurisma da aorta abdominal com dissecção e alto risco de ruptura.