Crise nas maternidades: vereadora vai propor cronograma de pagamento das unidades, em Goiânia

19 setembro 2023 às 21h42

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A vereadora Aava Santiago (PSDB) identificou uma crise de abastecimento por falta de repasses da prefeitura de Goiânia às maternidades municipais. Em busca de um acordo com o Paço Municipal, a parlamentar disse que vai cobrar a elaboração de um cronograma de pagamento. “Eu vou apresentar um pedido aqui na Câmara via requerimento pra que haja o cronograma de pagamento e vou encaminhar esse mesmo pedido para o Tribunal de Contas dos Municípios que em julho me atendeu despedindo uma medida cautelar e eu vou vou reenviar novas novas provas e documentos pro Tribunal que eu tenho certeza que irá agir diante disso
De acordo com a parlamentar, cerca de dois mil fornecedores estão sem receber. “Isso faz com que a maioria dos fornecedores não queiram fornecer para as maternidades porque não acreditam que a Prefeitura vai pagar, isso tem gerado uma crise de abastecimento muito grave que pode a qualquer momento, infelizmente, se tornar uma questão de vida ou morte”, lamentou.
Entenda a crise nas maternidades
O custo mensal de operação da Maternidade Célia Câmara, segundo o plano de trabalho vigente, é de R$ 10,3 milhões. Esse valor deve ser repassada pela Prefeitura de Goiânia para cumprimento do contrato. Entretanto, de acordo com a Fundação, parte do pagamento de junho ainda não foi feito, e as parcelas seguintes seguem em atraso.
A SMS da Prefeitura de Goiânia informou, em nota, que fará “novos repasses” à Fundahc/UFG por conta das crises nas maternidades do município. Ao Jornal Opção, a pasta confirmou que repassou R$ 5 milhões à instituição na quarta, 13, além de mais de R$ 138 milhões durante o ano de 2023.
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