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“Falar sobre uma segunda onda já não nos remete apenas à Europa, estamos falando de Brasil onde já existem apontamentos para esse estágio”, diz a superintendente em Vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim

Goiânia | Foto: Reprodução

Especialistas já consideram real a possibilidade de uma segunda onda do coronavírus nas principais regiões do Brasil. Alguns Estados do Sul e Sudeste já registram, inclusive, uma nova alta dos números de contaminação da doença, o que aponta para a possibilidade de um novo cenário crítico.

Em Goiás, o que se observa neste momento é uma “tendência de queda” do número de contaminados. No entanto, apesar dos resultados, o cenário ainda é tido como preocupante.

“Falar sobre uma segunda onda já não nos remete apenas à Europa, estamos falando de Brasil onde já existem apontamentos para esse estágio. Tratando-se especificamente de Goiás, os dados que temos até o momento ainda são favoráveis, mas sabemos que isso pode mudar a qualquer momento”, explica a superintendente em Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), Flúvia Amorim.

“O que poderia mudar esses resultados? O contato entre as pessoas. E é justamente o que temos visto em diversos eventos com aglomerações e pessoas sem máscaras nos últimos dias”, alerta a especialista.

Segundo ela, não há nenhuma previsão de que a vacina chegue antes de uma possível segunda onda, o que torna o fator ainda mais preocupante. “O ideal seria que [a vacina] chegasse antes ou durante [a onda], mas ainda não temos essa perspectiva, o que só reforça a necessidade de mantermos o distanciamento social e as demais medidas de segurança”, pontua.