“Covardia sem precedentes”, diz Maia sobre forma como Levy deixou BNDES
17 junho 2019 às 15h11

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Joaquim pediu demissão do banco após ser ameaçado publicamente por Bolsonaro
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O presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM), voltou a criticar o governo, em especial, o ministro da Economia, Paulo Guedes. Dessa vez, ele falou sobre a forma como se deu a saída de Joaquim Levy da presidência do BNDES: “Covardia sem precedentes”, disse ao canal BandNews, nesta segunda, 17.
Maia lamentou que o País perdesse um nome como o de Levy. “Em especial, a forma como ele saiu foi uma covardia sem precedentes. Não digo nem do presidente, digo de quem nomeou, que é o ministro da Economia”.
Histórico
Ressalta-se que Maia já tinha manifestado, ao Estado de S. Paulo, perplexidade sobre o tratamento despendido a Levy pelo ministro Guedes – a quem o deputado atribui a responsabilidade de equilibrar essas relações.
Caso não lembre, Joaquim enviou uma carta ao ministro Paulo Guedes no domingo, 16, com o pedido de demissão, um dia depois de Jair Bolsonaro (PSL) ameaçar despedi-lo. A motivação do presidente foi a nomeação do advogado Marcos Barbosa Pinto ao cargo de diretor de Mercado de Capitais do BNDES, que já tinha atuado em gestões petistas.
Vale lembrar, também, que Maia rebateu críticas de Paulo Guedes na sexta, 14, sobre a alteração da reforma da Previdência. À época, o democrata disse que o governo era uma usina geradora de crises.