Copa América trouxe nova variante para o Brasil, aponta Instituto Adolfo Lutz
12 julho 2021 às 17h21

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Entidade realizou o mapeamento dos testes de Covid-19 feitos em grupos envolvidos no evento e identificou a presença da variante B.1.621 em pessoas da Colômbia e do Equador que estavam aqui

O jornal O Estado de São Paulo revelou que a realização da Copa América no Brasil trouxe ao menos uma nova variante para o país. Um sequenciamento genético de amostras coletadas de pessoas envolvidas no evento esportivo em questão, foi feito pelo Instituto Adolfo Lutz e concluiu que a variante B.1.621 estava presente no território brasileiro. Uma pessoa do Equador e uma da Colômbia foram infectadas por essa variante.
Esses casos foram identificados no estado do Mato Grosso, local onde as seleções do Equador e da Colômbia se enfrentaram, no dia 13 de junho, na abertura da competição. Pesquisadores envolvidos no processo de identificação da nova cepa afirmaram que as informações epidemiológicas divulgadas pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), não estavam sendo satisfatórias e que isso pode ter feito com que a B.1.621 se espalhasse, uma vez que não foi devidamente monitorada.
Jesem Orellana, pesquisador da Fiocruz-Amazônia, afirmou que ainda é cedo para afirmar se essa variante possui um maior potencial de transmissibilidade e se é também mais agressiva. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a B.1.621 como uma variante em alerta para monitoramento, uma vez que pouco se sabe sobre ela.