Condutores de ambulância denunciam assédio moral pela gestão Iris
09 março 2018 às 10h32

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Denúncia veio à tona durante reunião da Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investiga a situação da Saúde de Goiânia, na manhã desta sexta-feira (9)
Veio à tona durante reunião da Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investiga a situação da Saúde de Goiânia denúncia do Sindicato dos Condutores de Ambulância do Estado de Goiás contra a gestão do prefeito Iris Rezende (MDB).
Em comunicado, lido pelo vereador Jorge Kajuru (PRP) durante reunião na manhã desta sexta-feira (9/3), a entidade afirma que a categoria tem sofrido assédio moral por parte da chefia de transporte da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para continuar trabalhando, mesmo sem as mínimas condições de trabalho e diante do sucateamento dos veículos.
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Conforme a entidade, os condutores têm realizado o serviço até mesmo sob risco de contaminação biológica, enquanto são ameçados “de transferência de lotação ou devolução aos Recursos Humanos da prefeitura para outra lotação”.
O comunicado ainda denuncia que tem sido feito o transporte de pacientes sem qualquer acompanhamento e até transporte múltiplo de pacientes.
Além disso, os condutores passaram a ser obrigados a transportar sangue e materiais biológicos sob suspeita, representando risco biológico não apenas aos trabalhadores, mas também aos pacientes.
A falta de veículos também é outro problema. Conforme aponta o sindicado, a frota foi reduzida vertiginosamente ao longo dos anos, chegando a apenas seis veículos em funcionamente para atender toda a capital.
Em resposta, o chefe do Samu, André Braga, disse que tem ciência das denúncias apresentadas durante a reuniões e que tem tentado resolver o problema.
Afirmou que já adotou protocolo para impedir o uso dos veículos por mais de um usuário e que está em fase final um processo para aquisição de novas ambulâncias.