Comitê se reúne para decidir flexibilização, mesmo com elevação nos casos de Covid-19 em Goiânia

Reunião ocorre na tarde dessa quinta-feira, 18, para debater quais segmentos do comércio poderão ser reabertos nos próximos dias

Na tarde desta quinta-feira, 18, a Prefeitura, vereadores da base e membros do Comitê de Gestão de Crise se reúnem para debater como será realizada a flexibilização do comércio em Goiânia. A previsão é de que um decreto seja publicado até o final da semana.

“O que tenho de informação é que será feito o decreto. Agora, o gabinete vai discutir quais serão os segmentos, mas ainda não foi falado, porque isso está a cargo da secretária de saúde. Ela vai nos passar o que será possível”, informou o vereador Wellington Peixoto (DEM) ao Jornal Opção.

Será definido quais comércios poderão abrir as portas nos próximos dias. No entanto, ele acredita que a possibilidade de retorno da Região da 44 não está incluída nessa primeira lista.

“A 44 sempre vai ficar para um segundo momento. O que acredito que vai acontecer é aquela programação do dia 6, comércios de rua, shoppings. Depois, a discussão da 44. Vai abrir gradativamente. Vai ser estudado primeiro a questão da curva, como vai se comportar, como serão as contaminações. Especificar quais os comércios, ainda não posso”, contou.

Shopping, Região da 44 e outros diversos segmentos estão impossibilitados de abrir após decretos estaduais e municipais definirem as regras para isolamento social, desde o dia 18 de março, no início da pandemia no Brasil. Pressionados pelos setores econômicos, município e estado se veem obrigados a discutir e liberar segmentos, mesmo que os números de contaminações estejam crescendo.

Em Goiânia, os casos da Covid-19 alcançam 4.392 confirmações, conforme último boletim. Nas 24 anteriores ao informativo, 10,3% dos infectados haviam sido confirmados, o que mostra a óbvia aceleração da doença. De acordo com o portal da Secretaria Municipal de Saúde, Goiânia tem apenas 5 leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) disponível para pacientes graves da infecção respiratória causada pelo novo coronavírus.