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COE reavaliou dados epidemiológicos e ocupação de leitos de UTI para pacientes da Covid. Informações dão subsídios para flexibilizar a “Lei seca”

O integrantes do Centro de Operações de Emergência (COE) de Goiânia se reuniram na tarde desta quarta-feira, 2, para reavaliar o decreto de fechamento dos bares e restaurantes de Goiânia. O resultado da reunião dá subsídios para que o prefeito da capital, Rogério Cruz (Republicanos), flexibilize a “Lei Seca”, que tem limitado horários de funcionamento dos estabelecimentos na cidade.

Na reunião extraordinária foi analisado o cenário epidemiológico e a ocupação hospitalar nos últimos dias. Segundo o superintendente de Vigilância em Saúde, Yves Mauro Ternes, foi analisado que do total de ocupação de 69% de leitos de UTIs em Goiânia, 57% atendem a pacientes vindos do interior. “Isso significa que o impacto para internação de pacientes residentes em Goiânia é menos da metade da ocupação de leitos de UTI”, afirma.

O curva de contaminação da Covid-19 também foi avaliada pela Comissão. “A curva epidemiológica tem demonstrado instabilidade do recrudescimento do número de casos , o que dá subsidio para o prefeito reavaliar o decreto do fechamento de bares e restaurantes”, afirmou Yves.

De posse das informações do COE, é aguardado que o prefeito Rogério Cruz publique ainda hoje um novo decreto flexibilizando o funcionamento de bares e restaurantes na capital.

Lei Seca

Na última quarta-feira, 27, o prefeito Rogério Cruz, assinou um decreto em conformidade com a “Lei Seca” proposta pelo governador Ronaldo Caiado. Neste decreto, bares e restaurantes teriam de funcionar até às 23h, enquanto distribuidoras e lojas de conveniência funcionariam até às 20h. A medida não agradou os comerciantes, que usaram as redes sociais para protestar e, com uma carreata, os pedidos pela flexibilização de horário ganharam as ruas.