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Morosidade de integrantes do Partido Social Liberal afasta sigla dos principais cargos da Mesa Diretora montada pelo presidente que busca a reeleição

Câmara dos Deputados em Brasília (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

O descompasso atrelado à morosidade de integrantes do PSL poderá comprometer a posição da sigla na Câmara dos Deputados ao longo dos próximos quatros anos de mandato. O atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem trabalhado pela reeleição e, ao que tudo indica, angariado cada vez mais força na disputa. 

Segundo informações divulgadas pelo jornal “Folha de S. Paulo”, parte da cúpula do PSL teria buscado a vice-presidência do parlamento, bem como a Comissão de Constituição e Justiça de Cidadania (CCJC). Maia, porém, teria reforçado que os cargos em questão já estariam reservados.

Ele tem trabalhado fortemente pelo pleito e conversado com diversos deputados na tentativa de concretizar seu desejo. Para que vença, precisará contabilizar 257 votos. Ele trabalha por 280. Assim, seria indiferente o aval do PSL. Ainda segundo a “Folha”, o partido demorou para se aproximar e debater com Maia e isso teria custado nada mais nada menos que as principais vagas, por ora já prometidas a outras legendas.

O atual presidente, além de buscar sua reeleição, cogita a possibilidade de uma investida organizada por outros deputados em busca do mesmo trono. Ação que poderia, inclusive, ser estimulada pelos sociais liberais. Quanto aos goianos, os mais prováveis postulantes seriam Delegado Waldir, do PSL, e João Campos, do PRB. Sendo um deles o novo presidente da Câmara, a influência de Bolsonaro nas decisões tomadas pelo parlamento a partir do ano que vem continuariam, sem dúvidas, minimamente ilibadas.