Com fim de impasse, projeto que cria Codemetro deve ser aprovado
07 novembro 2017 às 17h56

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Acordo definiu que capital terá participação de 35% no conselho enquanto os demais municípios da região metropolitana ficarão com 30%

Projeto que prevê a constituição do novo Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Goiânia (Codemetro) deve ser apresentado em breve no plenário da Assembléia Legislativa para apreciação.
Segundo o relator, deputado Jean Carlo (PHS),já foram realizadas reuniões com todas as partes interessadas e o relatório já está sendo finalizado, aguardando somente o parecer da procuradoria para ser levado a votação.
O assunto ainda deve ser discutido em mais uma ocasião para garantir que o projeto não encontre entraves. “Assim que encaminhar esse relatório final ao plenário, vou reunir, mais uma vez, com todos os envolvidos para fechar essa questão”, afirmou.
O impasse com relação aos índices de “influência” dos municípios no Codemetro chegou ao fim. Ficou acordado que Goiânia terá participação de 35%, enquanto os demais municípios da região metropolitana ficarão com 30%.
Além disso, a representação parlamentar que contava com duas cadeiras, ganhou mais um lugar para contemplar a câmara municipal. Também serão criadas as Câmaras Setoriais que irão deliberar sobre temas específicos.
“Quando tiver, por exemplo, um problema de conflito entre Goiânia e Senador Canedo, outros municípios não têm que entrar nessa discussão. Essas Câmaras Setoriais irão acontecer no local de conflito”, explicou.
O deputado lembrou que o Codemetro deve ser formatado como um órgão mediador de interesses entre as cidades da região metropolitana. “O Codemetro será somente um ente regulador. O grande lance é que os prefeitos devem ficar atentos ao plano de desenvolvimento urbano integrado”, destacou.
O conselho deve tratar de planejamento de trânsito, saneamento, resíduos sólidos, água e intermediação de zonas de interesse metropolitano.
Segundo ele, o uso de solo não será assunto do conselho. Esse era um dos principais impasses do projeto visto que prefeitos temiam a perda de autoridade dos municípios.