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Organização do Hospital Órion foi norteada por estudo encomendado pela Sociedade Israelita Albert Einstein

Um estudo em Goiânia encomendado pela Sociedade Israelita Albert Einstein foi o responsável por nortear a consultoria da organização ao Hospital Órion para se tornar o primeiro hospital de categoria Premium de Goiânia, preparado para atender a demandas de alta complexidade.

No Centro-Oeste, o Hospital Órion será o primeiro a receber o convênio com o Einstein englobando todos os aspectos da constituição e operacionalização hospitalar. No total, a estrutura terá mais de 20 mil m² de espaço físico, 140 leitos, sendo 40 leitos de Unidade de Tratamento Intensiva (UTI), centro cirúrgico com 13 salas.

O Hospital começará funcionando com 75 leitos no primeiro ano de funcionamento, 120 no segundo e 150 no terceiro. Haverá possibilidade de expansão futura em mais 3,5 mil metros quadrados com acréscimo de mais 100 a 120 leitos ao projeto piloto do hospital.

Pesquisa

órion ilustração
Imagem: Divulgação

O estudo feito pela Sociedade Israelita Albert Einstein apresenta tendências mundiais de saúde e necessidades da saúde goiana para se preparar para o futuro.

Integrantes da diretoria da Sociedade Israelita Albert Einstein apresentam, no auditório Lago Azul do Centro de Cultura e Convenções de Goiânia, o funcionamento da consultoria em evento na noite desta quinta-feira (25/8). O estudo traçou as doenças e problemas que mais levam pessoas a óbito em Goiânia.

Doenças do aparelho circulatório estão no topo do ranking, com 25% das mortes; em segundo lugar estão as neoplasias (tumores cancerígenos), com 19,1%. Chama atenção a terceira causa de óbitos, as mortes por causas externas, ligadas a agressões (principalmente por armas de fogo) e por acidentes de trânsito (especialmente aqueles envolvendo motocicletas). Elas respondem por 15,9% dos óbitos em Goiânia e chamam atenção no estudo, por estar bem acima dos índices das capitais do Rio de Janeiro (8,4%) e São Paulo (8,7%).

Foram identificados problemas que necessitam de atendimentos de alta complexidade, cuja demanda identificada pelo estudo gira em torno de 300 mil pacientes, enquanto só 37% dos hospitais da capital possuem estrutura para este tipo de demanda. De acordo com os dados, a capital segue uma tendência mundial de aumento no número de óbitos causados por doenças cancerígenas.

O levantamento também aponta gargalos de atendimentos médicos na capital do Estado. Esses gargalos são ligados principalmente ao treinamento do corpo clínico e adoção de protocolos de saúde. A consultoria da Sociedade Israelita Albert Einstein visa eliminar este gargalo na implantação e gestão do Hospital Órion.

Elaborada pela S&DW, a pesquisa reúne uma coletânea de dados no período entre 2010 e 2015 de diversos órgãos como Ministério da Saúde (DataSus), IBGE, Agência Nacional de Saúde (ANS) entre outros.