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Chapadão do Céu, em Goiás, deu um passo histórico na noite de sexta-feira, 15 de agosto, com a realização da Assembleia Constituinte do Instituto Museu Casa Alberto Rodrigues da Cunha. A nova instituição, sem fins lucrativos, nasce com o propósito de preservar e comunicar a memória de seu fundador, de sua família, dos pioneiros da região e da própria história do município e seu entorno.

O encontro reuniu autoridades locais e lideranças comunitárias. O ex-prefeito Paulo Rodrigues da Cunha, filho do pioneiro fundador e idealizador do projeto, destacou a relevância da iniciativa: “Essa iniciativa é mais um gesto de responsabilidade e amor com o legado que recebemos e que devemos deixar para as próximas gerações”.

Entre os presentes, o também ex-prefeito Eduardo Peixoto ressaltou a honra de se tornar sócio fundador e classificou a criação do Museu como “louvável”. A vereadora Nicki (Eunice Ficher Dalto) afirmou que a ação “perpetua o amor de seu fundador e familiares por Chapadão do Céu, garantindo que as próximas gerações possam conhecer e se inspirar na essência de quem acreditou e sonhou com esta terra”.

As secretarias municipais também destacaram o impacto da iniciativa. Para Flávia Ficher, secretária de Cultura e Turismo, o espaço será “um ponto de aprendizado, valorização das raízes e fortalecimento do turismo cultural”. Já o secretário de Educação, Mauri Wierrbicki, ressaltou que o Museu “preenche uma lacuna na educação e na formação artística da comunidade”.

A execução do projeto é de responsabilidade da WA Imagem Fotografia e Produção Cultural, sob direção de Wagner Araújo. A equipe técnica conta com a museóloga Vanessa Resende, o arquiteto Marcílio Lemos, a historiadora Keith Tito – que assina a curadoria da exposição de longa duração – além de Juliana de Carvalho, Raquel Marques e Viviane Santana no processo de musealização. O trâmite jurídico é conduzido pelo contador Franciel Braganholo.

A sede do Instituto, localizada na antiga casa do pioneiro Alberto Rodrigues da Cunha e de sua esposa, Dona Nadir, está passando por processo de requalificação arquitetônica para preservar sua originalidade e torná-la acessível e interativa.

Com abertura prevista para o segundo semestre de 2026, o Museu Casa Alberto Rodrigues da Cunha apresentará ao público aspectos da vida da família fundadora, os costumes da comunidade, as vocações da região – com destaque para a agricultura de alta tecnologia – e ainda questões ambientais, com ênfase no Parque Nacional das Emas.

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