Candidato ao Senado, Vilmar Rocha defende a criação de quatro cursos de medicina em Goiás
22 agosto 2014 às 15h54

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“Precisamos universalizar a presença dos médicos no Brasil. O investimento em faculdades de medicina no interior do Brasil atuaria nas diversas frentes de melhoria da saúde pública e também da educação e qualificação profissional”, argumenta
Desde o começo das eleições o candidato ao Senado por Goiás Vilmar Rocha (PSD) tem defendido a bandeira por melhorias em áreas prioritárias de Goiás, como a saúde e a educação. O candidato defende entre as principais medidas para esses setores a implantação de quatro faculdades de medicina no Estado.
“O problema da falta de médicos no Brasil é crônico. Ações paliativas como o Mais Médicos não adiantam”, explica o candidato. “Precisamos universalizar a presença dos médicos no Brasil. O investimento em faculdades de medicina no interior do Brasil atuaria nas diversas frentes de melhoria da saúde pública e também da educação e qualificação profissional.”
A proposta de Vilmar se baseia na alta demanda pelo curso. Além disso, ele considera que há um grande paradoxo em Goiás: segundo ele, há mais de dois mil goianos estudando medicina em países como Bolívia, Cuba e Argentina. “O Brasil hoje importa médicos desses países, mas exporta estudantes”, critica o candidato.
“Precisamos manter esses estudantes aqui, em suas cidades, regiões. Formar médicos nos locais onde eles residem faria com que eles atuassem em suas regiões de origem, mantendo esses jovens próximos a suas famílias”, argumenta.
O pessedista acredita que a criação das novas faculdades de medicina não será realizada de forma indiscriminada. “A ideia é ampliar em cidades onde existem polos da UFG, UEG e PUC-GO ou mesmo em cidades que já contam com uma estrutura para tanto, claro que com o apoio e os investimentos necessários”, esclarece. Ele diz que a implantação seria feita “de forma planejada, pensada e que atendam regiões já com estrutura e demandas para receber os cursos”.
Professor universitário, o deputado federal acredita e aposta na “universalização do conhecimento e na presença de médicos no interior do Estado, com faculdades bem estruturadas, como forma de descentralizar e melhorar o atendimento à população”.
