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Segundo os documentos, a condenação ocorreu em 1987, quando ele tinha 20 anos de idade

Aleomar Rezende: candidato do MDB a prefeito de Mineiros | Foro: Facebook

O candidato a prefeito de Mineiros pelo MDB, Aleomar Rezende, teve documentos criminais revelados na última segunda-feira, 9, pela Band News, que divulgou uma lista de políticos com passado criminoso. O conteúdo dos documentos, que não era de conhecimento público, aponta a prisão do prefeitável, em 1987, aos 20 anos, por tráfico de drogas. O emedebista, conhecido na época como “Perdigueiro”, ficou preso por quatro anos.

Na época da prisão, Agenor Rezende (MDB) – atual prefeito e tio de Aleomar – já era deputado estadual. De acordo com o auto de ação criminal, policiais da Delegacia Estadual de Combate a Tóxicos e Entorpecentes em Diligências chegaram a Aleomar, em Goiânia, que portava uma porção de cocaína. Com o emedebista, foram indiciados Divino César de Oliveira, Geraldo Moraes de Oliveira e Antônio Alcântara, e citado Tomaz.

O documento aponta que, ao ser interrogado, Divino César, que também portava drogas, afirmou que o conteúdo era apenas um parte, pois havia uma maior quantidade que estava destinada a Aleomar. Além da cocaína, a investigação também apurou o comércio de Cannabis Sativa (maconha) entre o grupo.

“Interrogando o denunciado, Divino César Moraes de Oliveiro declarou que a porção de cocaína apresentada em seu poder era parte de uma porção maior, conseguida em Alto Araguaia (MT), e destinada a Aleomar de Oliveira Rezende, o Perdigueiro, residente em Goiânia, a quem entregaria parte da referida droga, auxiliado pelo denunciado Geraldo Luíz Moraes de Oliveira (…) Por sua vez, Aleomar de Oliveira Rezende declarou ter recebido um telefonema de Tomaz, que combinou a remessa, por Divino César, de aproximadamente 100 gramas de cocaína, na importância em torno de CZ$ 35.000,00 a CZ$ 40.000,00”, apresentou o documento.

Após a divulgação do conteúdo criminal, em vídeo publicado nas redes sociais, o emedebista associou a divulgação dos fatos como obra de campanha da candidata adversária. A candidata do DEM, Dra. Flávia chegou a comentar o tema na Rádio Verde Vale, de Mineiros, após conhecimento da história por meio Band. No entanto, não há provas que comprovem a participação da democrata na revelação.