Caiado reafirma pré-candidatura e descarta união da direita em torno de único nome para 2026

30 setembro 2025 às 18h55

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O governador Ronaldo Caiado (UB), reafirmou nesta terça-feira, 30, que é pré-candidato à Presidência da República e descartou a ideia de união da direita já no primeiro turno. As declarações ocorreram na saída do 3º Brasília Summit: Inovação, tecnologia e data centers, promovido pelo Lide e pelo Correio Brasiliense.
A fala de Caiado veio logo após a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (Progressistas-DF), defender que a direita deveria escolher um único candidato à Presidência. O governador a fala. “O sistema eleitoral brasileiro não determina que você tem apenas um candidato da oposição e um candidato do governo. Ele determina que os partidos com membros relevantes, capazes de debater o cenário político nacional e que têm o que mostrar, devem se apresentar como candidatos.”
Segundo Caiado, a definição de um candidato único da oposição deve ocorrer de forma natural, após o primeiro turno. “Depois, aquele que emergir do primeiro turno deverá, sem dúvida alguma, receber o apoio. Para todo analista minimamente entendido de política, sabe que a migração do eleitorado irá para aquele que atravessou o primeiro turno”, afirmou.
Questionado sobre possíveis divisões na direita, ele reforçou que o processo democrático exige respeito à vontade popular. “Não tem nenhum candidato que seja nacional. Então, você precisa ter inteligência política, estimular o processo e apoiar aquele que chegar”, disse.
Caiado ainda acusou o governo federal de tentar impor uma oposição unificada para favorecer o próprio candidato já no primeiro turno. “O governo sempre quer construir um adversário único no primeiro turno, que é a única chance que ele tem de ganhar a eleição”, declarou.
Sobre sua relação com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Caiado afirmou que é “boa e respeitosa” e destacou que não há dificuldade em conversar com ele. O governador também informou que solicitou ao STF autorização para visitar Bolsonaro, mas ainda não recebeu resposta.
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