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Brasil caiado Goiás Lula

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), afirmou nesta segunda-feira, 27, que o Brasil “não suportaria mais um mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)” diante do avanço dos gastos públicos e do aumento da carga tributária. A declaração foi feita durante reunião com representantes da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e do Centro Industrial do Rio de Janeiro (CIRJ), na capital fluminense.

“Um governo Lula 4 seria igual à Dilma 2, ou seja, quebraria empresas e deixaria quatro milhões de brasileiros desempregados. Esse colapso vem em decorrência do desrespeito ao arcabouço fiscal”, afirmou Caiado, que é pré-candidato à Presidência da República.

Com base em dados do Tesouro Nacional e do Banco Central, o governador destacou que a carga tributária federal já ultrapassa 32% do Produto Interno Bruto (PIB). Ele criticou o que classificou como “concentração de poder e impostos” por parte da União, afirmando que estados e municípios “mantêm equilíbrio”, enquanto o governo federal “drena recursos da sociedade para sustentar uma máquina cara e ineficiente”.

Caiado também acusou o governo de assumir compromissos fora do orçamento em ano eleitoral, o que, segundo ele, distorce o equilíbrio fiscal. “Estamos chegando a uma relação dívida/PIB que pode alcançar 94% em poucos anos, enquanto nossa capacidade de crescimento gira em torno de 28%. O financiamento do setor público já se aproxima de R$ 1 trilhão”, alertou.

O governador traçou paralelos entre a atual gestão petista e o segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff, que terminou em impeachment em 2016. “A crise da Dilma não foi mundial, mas resultado de irresponsabilidades do primeiro mandato. Agora, vemos o mesmo cenário se repetir. O ‘Lula 4’ será uma ‘Dilma 2’”, afirmou.

Segundo Caiado, o impacto das políticas fiscais atuais deve ser sentido apenas após as eleições. “O Brasil saiu de uma projeção de endividamento público de 72% para 84% em menos de três anos. Esse é um alerta claro sobre o futuro da nossa economia”, concluiu.

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