Bruno Peixoto diz que se não disputar Prefeitura, pode ser candidato ao governo em 2026

04 dezembro 2023 às 17h57

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Presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) e pré-candidato à Prefeitura de Goiânia, Bruno Peixoto (UB) não descarta candidatura ao governo do Estado, em 2026. Esse cenário, no entanto, só tem possibilidade de acontecer, segundo Peixoto, caso não dispute o Paço Municipal no ano que vem.
Peixoto afirmou que se não disputar a Prefeitura de Goiânia, vai focar “em disputar outras posições”. Pode ser o governo do Estado? Pode, por que não? Algo que não tenho é medo de disputar eleições”, disse em entrevista ao Programa Jackson Abrão Entrevista.
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Peixoto tem se articulado para ser o nome da base de Ronaldo Caiado (UB) na disputa da Capital, e reforça que a decisão será do governador com base nas pesquisas eleitorais. “É natural que hoje as pesquisas deem um perfil, mas amanhã pode ser outro. Hoje, quem se intitula candidato em 2023, pode não ser o candidato em 2024 ou 2026. Vamos analisar as pesquisas”, afirmou.
Caso dispute a Prefeitura, Bruno prevê que deve disputar contra Adriana Accorsi, Vanderlan Cardoso, Rogério Cruz, Gustavo Gayer.
Peça importante
O entorno de Caiado avalia que o martelo não foi batido pela importância de Bruno Peixoto para o governador na Alego. Peixoto foi líder de oposição ao governo tucano e líder de Ronaldo Caiado antes de se tornar presidente do Legislativo.
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Choque
A possibilidade de disputar a eleição se esbarra na candidatura natural de sucessão do governo de Caiado—Daniel Vilela, presidente do MDB—. Ainda que Peixoto pareça estar em rota de colisão com Vilela, ele garante que o nome que ele defende para a disputa em 2026 é o de Daniel. “Pode ser que amanhã não seja, pode. Mas hoje é o nome que eu defendo”, aponta.
Ainda em referência à 2026, o presidente da Alego apontou que o único nome que defende “com unhas e dentes” é o Gracinha Caiado, que deve disputar o Senado em 2026. Ele avaliou ainda outros nomes que podem disputar o Governo na eleição que tem, hoje, Vilela como imediato. “Podemos ter Vanderlan Cardoso, Wilder Morais, uma candidatura da esquerda”, diz.
Ele acredita ainda que Marconi Perillo (PSDB), pode tentar voltar ao governo em detrimento de uma eventual candidatura ao Senado.
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