Baldy marca reunião para discutir retomada das obras do BRT Norte-Sul
26 janeiro 2018 às 14h51

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Encontro com o prefeito Iris Rezende (MDB) ocorrerá na Paço Municipal, no Park Lozandes, na manhã da próxima segunda-feira (29)
O ministro das Cidades, Alexandre Baldy, estará em Goiânia na próxima segunda-feira (29) para discutir a retomada das obras do BRT Norte-Sul. O encontro com o prefeito Iris Rezende (MDB) ocorrerá na Paço Municipal, no Park Lozandes, pela manhã. As informações foram divulgadas pela assessoria do Ministério das Cidades.
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O BRT foi contemplado no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC Grandes Cidades), com investimento total de R$ 268,6 milhões, sendo R$ 70 milhões do Orçamento Geral da União (OGU), R$ 140 milhões de financiamento do FGTS com juros subsidiados e R$ 58,6 de contrapartida.
O sistema está dividido em 2 trechos. O 1º trecho liga o Terminal de Integração Isidória ao Terminal Recanto do Bosque, com extensão de 17,01 km e o 2º trecho liga o Terminal de Integração Isidória ao Terminal Cruzeiro do Sul, com extensão de 4,76 km.
O empreendimento será composto de uma pista exclusiva para o transporte coletivo, com 39 estações de embarque e desembarque com piso na altura da plataforma dos ônibus. As vias que compõem o itinerário do corredor serão dotadas de nova iluminação em LED e terão ainda a requalificação das calçadas.
Estima-se que, com a conclusão do BRT Norte-Sul, 120 mil pessoas serão beneficiadas por dia, atendendo 148 bairros de Goiânia e Aparecida.
Paralisação das obras
As obras do BRT foram paralisadas em julho do ano passado após suspensão do repasse de R$ 10 milhões por parte da Caixa ao consórcio formado pelas empresas EPC e WGV. Os recursos foram retidos após apontamentos da Controladoria Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU) de que itens e materiais estariam acima e outros abaixo do preço.
Idealizado para ligar as regiões norte e sul de Goiânia, as obras paralisadas, além de custar mais de R$ 1 milhão por mês aos cofres públicos, vêm servindo agora também para acumular lixo e criar mosquito da dengue, conforme mostrou o Jornal Opção, no final do último ano.
Em recentes entrevistas, o prefeito Iris Rezende tem insistido em culpar a Caixa Econômica Federal pela paralisação das obras. “Nós estamos chamando à responsabilidade a Caixa. Ela está devendo uma explicação a Goiânia. Por que recebeu da nossa administração o dinheiro que faltava para a obra, autorizou e depois suspendeu?”, declarou em tom indignado o emedebista durante o último mutirão de 2017.