Juliana Marins morreu 20 minutos após cair em vulcão e sofrer ferimentos graves. A jovem caiu no local enquanto escalava o Monte Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia. A estimativa da morte foi divulgada com base na autópsia realizada no Hospital Bali Mandara, em Denpasar.

De acordo com o médico legista Dr. Ida Bagus Putu Alit, responsável pela análise, Juliana morreu por conta de uma lesão provocada por forte impacto nas costas, que causou intenso sangramento na cavidade torácica.

“O impacto foi forte e ocorreu nas costas da vítima. Estimamos que a morte tenha ocorrido em cerca de 20 minutos após o ferimento”, afirmou o médico. “Estamos apenas analisando os fatos com base nos achados da autópsia. Não há evidências de que a vítima tenha sobrevivido por um longo período após o acidente”, continuou.

Quem era Juliana Marins

Natural de Niterói (RJ), Juliana Marins era formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e trabalhava como dançarina. Aos 37 anos, ela realizava um mochilão pela Ásia, compartilhando momentos da viagem nas redes sociais desde fevereiro deste ano.

Antes de chegar à Indonésia, Juliana já havia visitado Filipinas, Vietnã e Tailândia. No país, ela contratou uma empresa local de turismo para fazer a trilha até o Monte Rinjani, um vulcão ativo localizado na ilha de Lombok. Durante o percurso, no último sábado, 21, sofreu uma queda que a lançou a cerca de 300 metros da trilha original.

Juliana foi localizada inicialmente com vida por turistas estrangeiros com o auxílio de um drone. As imagens feitas por eles foram divulgadas nas redes sociais e ajudaram a família da brasileira a acompanhar os desdobramentos do resgate à distância.

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