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Vice-presidente da associação afirma que tempo que aluno levou para tirar a cadeira do CA não seria suficiente para ele pichar paredes e quebrar troféus da sala

Após uma denúncia de que o aluno da Universidade Federal de Goiás (UFG) que retirou uma cadeira do Centro Acadêmico de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás) teria depredado o local, a Atlética de Direito da UFG negou o ato e disse que só foi falado em depredação do local após a divulgação do caso.

Local onde a cadeira ficava exposta na PUC Goiás; na foto, as pichações que aparecem dizem respeito a eleições | Foto: reprodução / Atlética de Direito da UFG
Local onde a cadeira ficava exposta na PUC Goiás; na foto, as pichações que aparecem dizem respeito a eleições | Foto: reprodução / Atlética de Direito da UFG

O vice-presidente da atlética, Lucas Queiroz, afirmou que viu, no início desta semana, fotos do local onde a cadeira do ficava na PUC e que as pichações não estavam lá. “Tinha pichação relacionada com alguma coisa de eleição, mas nada relacionado à cadeira e também não falaram nada de depredação”, declarou.

De acordo com Lucas, alunos de direito da UFG viram o vídeo de câmeras de segurança da PUC que mostra o momento em que a cadeira é levada da sala e que não há possibilidade de a pessoa que carregou o objeto ter pichado as paredes ou quebrado os troféus.

“O vídeo tem oito minutos, sendo que ele [o aluno que pegou a cadeira] fica cinco minutos conversando e, no fim, passa na porta do CA, vê a cadeira lá dentro, verifica que a porta está destrancada, entra e depois sai com a cadeira. Não daria tempo de ele ter depredado a sala”, relatou.

Ainda de acordo com o representante da Atlética, na última terça-feira (17/3) alunos da PUC teriam ido à UFG para falar sobre a cadeira e não disseram nada sobre os danos ao CA. Na quinta-feira (19) de manhã, um representante do DCE da PUC também foi para tratar do assunto e, novamente, não teria citado estragos na sala.

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Lucas afirma que realmente os alunos da PUC Goiás foram à UFG para tratar sobre a cadeira, no entanto, não reclamaram sobre vandalismo, “até porque ele nunca existiu”. E apesar do representante do CACB ter sido educado, outros que o acompanhavam ameaçaram e xingaram os alunos da UFG.

“Por isso foram expulsos. Porque nos desrespeitaram e ameaçaram dentro da própria universidade”, complementa. Lucas informou ao Jornal Opção Online que a Atlética possui supostos áudios de alunos da PUC Goiás “ameaçando violência e de queimar a cadeira”.