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O Aterro Sanitário de Aparecida de Goiânia está próximo de ter seu licenciamento ambiental regularizado. Das 59 exigências feitas pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) neste ano, falta apenas um laudo laboratorial, previsto para ser entregue ainda neste mês, segundo o secretário de Desenvolvimento Urbano, Wolney Wagner Siqueira.

Após o embargamento do aterro no início do ano, considerado desproporcional, a atual gestão buscou cumprir todas as exigências, enquanto Goiânia enfrenta dificuldades para regularizar seu próprio aterro. De acordo com Wagner, a licença de Aparecida expirou na gestão anterior, mas não houve perda por irregularidade: “Não é que perdeu a licença, ela venceu e não foi protocolada a tempo”, afirmou.

Em julho de 2024, o município assinou um Termo de Compromisso Ambiental com a Semad para regularizar as operações, mas a fiscalização constatou que os problemas persistiam. Com a nova administração, foi solicitado um pedido de licença corretiva, que resultou nas 59 exigências. A maioria delas se refere à documentação ambiental, como laudos de água, controle de urubus e monitoramento do solo.

Após o atendimento das notificações, os apontamentos caíram para nove, sendo que todos os exames já realizados estão dentro dos limites exigidos para licenciamento. Faltando apenas o laudo final, a expectativa é de que a Semad conceda a licença, permitindo à prefeitura avançar para a ampliação do aterro, essencial para prolongar sua vida útil por mais 10 a 20 anos. O local recebe atualmente mais de 10 mil toneladas de resíduos por mês.

Wolney Wagner elogia o corpo técnico da Semad e reforça que todas as exigências são compatíveis com a lei: “A Semad age dentro das normas e tem prioridade em resolver os problemas dos lixões no Estado de Goiás”. Segundo o secretário, a operação de um aterro exige monitoramento constante, com atenção a drenagem, gases e chorume, garantindo segurança física e ambiental.

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