Um ataque com coquetel molotov deixou vários feridos neste domingo, 1º, durante uma manifestação pacífica em apoio à libertação de reféns israelenses, no centro comercial da cidade de Boulder, no estado do Colorado, Estados Unidos. O FBI classificou o caso como um “ataque terrorista direcionado”. O suspeito, que gritava “Palestina livre”, foi preso.

De acordo com testemunhas, o agressor usou um lança-chamas improvisado e arremessou um dispositivo incendiário no meio da multidão, composta por manifestantes idosos — as vítimas têm entre 52 e 88 anos. Algumas estão em estado grave, segundo as autoridades.

“Estamos cientes e investigando completamente um ataque terrorista direcionado em Boulder, Colorado”, afirmou o diretor do FBI, Kash Patel, em publicação na rede social X (antigo Twitter).

O atentado aconteceu durante o feriado judaico de Shavuot, celebrado 50 dias após a Páscoa e considerado o precursor do Pentecostes no cristianismo.

O chefe de polícia de Boulder, Steve Redfearn, informou que as primeiras ligações de emergência indicavam que um homem estaria “incendiando pessoas”. “Quando chegamos, encontramos várias vítimas feridas, com queimaduras e outros ferimentos”, declarou.

Segundo Stephen Miller, vice-chefe de gabinete da Casa Branca durante o governo Trump, o agressor tem 45 anos e estava nos Estados Unidos com o visto vencido. “Ele recebeu um visto de turista do governo Biden e, em seguida, excedeu ilegalmente o prazo desse visto”, afirmou Miller, também pelo X.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, manifestou solidariedade às vítimas. “Minha esposa, eu e todo o Estado de Israel rezamos pela recuperação total dos feridos no cruel ataque terrorista que ocorreu em Boulder, Colorado”, declarou.

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