Líder religioso está no quadro de servidores da Assembleia Legislativa há pelo menos 20 anos, recebendo R$ 11,8 mil, mesmo sem trabalhar

Reprodução/Facebook
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A arquidiocese de Goiânia divulgou, no início da tarde desta sexta-feira (6/2), um comunicado a respeito das notícias veiculadas na imprensa de que o responsável pela Igreja Santa Teresinha do Menino Jesus, Padre Luiz Augusto Ferreira, estaria no quadro de servidores ativos da Assembleia Legislativa, recebendo R$ 11,8 mil, mesmo sem trabalhar.

“A Igreja de Goiânia reconhece e aprecia o trabalho social desenvolvido pelo Padre Luiz Augusto. Ao mesmo tempo, manifesta adesão e respeito pelas leis do Estado e deseja que a situação, a ser investigada pelos órgãos competentes, seja esclarecida e que a verdade sobre os fatos em questão possa ser reconhecida”, diz a nota.

A notícia de que o padre seria um “servidor fantasma” da Assembleia Legislativa ganhou grande repercussão na mídia e o assunto ganhou as redes sociais. Pelo Facebook, o Padre Luiz se defendeu e disse que usufruía apenas o valor destinado à sua contribuição para o Ipasgo. “Todo restante é destinado às famílias que estão sob a minha responsabilidade e àqueles que diariamente me pedem ajuda”, explica o líder religioso.

No comunicado, a Arquidiocese de Goiânia se compromete a colaborar em tudo o que for necessário para que “o caso se resolva com justiça e caridade”.

Confira a íntegra da nota emitida pela Arquidiocese de Goiânia:

São de conhecimento público as notícias veiculadas pelos meios de comunicação social, nos últimos dias, a respeito do Revmo. Pe. Luiz Augusto Ferreira da Silva. Assim como as demais pessoas, a Arquidiocese de Goiânia tomou conhecimento dos fatos envolvendo o referido padre pela imprensa. A Igreja de Goiânia reconhece e aprecia o trabalho social desenvolvido pelo Pe. Luiz Augusto. Ao mesmo tempo, manifesta adesão e respeito pelas leis do Estado e deseja que a situação, a ser investigada pelos órgãos competentes, seja esclarecida e que a verdade sobre os fatos em questão possa ser reconhecida. Da sua parte, a Igreja se compromete a colaborar em tudo o que for necessário para que o caso se resolva com justiça e caridade.