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O evento do Ministério da Saúde (MS) que contou com a apresentação de uma dançarina que fez uma performance, no mínimo, inapropriada para a ocasião, serviu de munição para a oposição do governo Lula (PT), além de ter escancarado a falta de planejamento e pulso firme por parte da gestão petista. 

A apresentação, que beirou o ridículo por não ter nada a ver com o 1º Encontro de Mobilização da Promoção da Saúde no Brasil, foi duramente criticada por políticos oposicionistas. Afinal, era o que queriam: um motivo para provar a tese de que o governo tem usado de ideologia e sexualidade em eventos públicos. 

O ministério, em nota, chegou a dizer que a dança foi um “episódio isolado”, e que vai adotar medidas para que isso não aconteça novamente. Porém, essa não foi a primeira vez que esse tipo de apresentação escandaliza a gestão do petista. 

Em agosto, um vídeo que mostra uma dançarina com uma máscara de cavalo ao som de uma música com teor sexual em uma escola municipal virou alvo de sindicância da Prefeitura do Rio de Janeiro, após o vídeo viralizar nas redes sociais. A apresentação foi realizada pelo grupo Cia Suave no CIEP Luiz Carlos Prestes.

O que eles têm em comum além de escandalizar a educação e a saúde? A falta de rigidez, principalmente do governo federal. Ao invés de dar um exemplo cobrando um posicionamento da prefeitura, um dos ministérios simplesmente faz a mesma coisa, mas em um encontro nacional.

Com o episódio, o MS até anunciou que criará uma curadoria para avaliar “os eventos propostos por todas as áreas da pasta”. A ideia é mais uma forma de amenizar o escândalo com a dançarina. Porém, resta saber: será o suficiente para “combater” esse tipo de apresentação em eventos governamentais? Bom, isso só o tempo irá nos dizer.

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