Depois de viralizar ao chamar o tradicional refrigerante de guaraná brasileiro de “horrível” durante visita ao Brasil, em novembro, o prefeito de Londres, Sadiq Khan, voltou a experimentar a bebida, desta vez enviada pela primeira-dama Janja da Silva, e afirmou que gostou.

A mudança de opinião foi registrada em um novo vídeo divulgado no domingo, 30, no qual o prefeito reforçou que agora havia provado o produto “do jeito certo”.

O recuo público do prefeito ocorreu após seu primeiro vídeo, onde Khan, ao experimentar a versão sem açúcar do refrigerante na Cúpula Mundial de Prefeitos da C40, disse que o sabor era terrível.

A reação nas redes foi imediata, com milhares de comentários defendendo o guaraná como símbolo nacional e parte da culinária brasileira. Além disso, seu posicionamento ocorreu em um contexto de grande visibilidade internacional, já que ele participou do Fórum de Líderes Locais da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), realizado no Brasil no mês passado.

Entretanto, na nova gravação, o tom mudou completamente. Logo após abrir uma das três latas enviadas pela primeira-dama, Khan se retratou e elogiou o produto. “É uma bebida ótima, estou falando sério. Aquela outra coisa que vocês me deram era nojenta!”, disse, enquanto fazia graça com sua própria equipe, insinuando que havia sido sabotado na primeira prova.

Veja vídeo:

O envio das bebidas ocorreu depois que a primeira-dama Janja da Silva tomou conhecimento da repercussão. As latas chegaram acompanhadas de instruções detalhadas sobre como tomar guaraná “do jeito certo”: na versão tradicional (com açúcar), servida bem gelada, em copo com bastante gelo e uma rodela de laranja para acentuar o sabor.

Seguindo essas orientações à risca, Khan afirmou que a segunda degustação foi completamente diferente da primeira, sendo bastante positiva desta vez. Ao final da gravação, celebrou: “Brasil, agora eu entendo. Saúde!”, agradecendo publicamente a primeira-dama pelo presente.

Leia também:

STJ confirma legalidade do monitoramento de visitas no Presídio Especial de Planaltina de Goiás

Violência psicológica atinge 88% das mulheres; Goiás ocupa o 9º lugar no país