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Produtor do evento e Secretaria Municipal de Cultura não permitiram paralisar atividades

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Após tiroteio que deixou um morto e dois feridos, a Secretaria Municipal de Cultura (Secult) e a produção do Chorinho, evento que acontece às sextas-feiras em frente ao Grande Hotel, no Centro de Goiânia, resolveram manter a programação do evento.

Em nota, Carlos Brandão, produtor do Chorinho, afirmou que, em momento algum, foi sequer cogitada a paralisação. “A ordem da secretaria de Cultura, e a minha visão de produção, não permitem paralisar um evento tão bonito e tão importante para a cidade”, diz a nota.

Confira abaixo na íntegra:

Bem, aqui é o Carlos Brandão. Desde sexta-feira passada, quando aquele débil mental levou uma arma para o Chorinho e causou aquela tragédia, que tenho visto manifestações pela manutenção do evento.

Só para acalmar as pessoas que fizeram essas manifestações, digo que, em momento algum, foi cogitada a paralisação do Chorinho. A ordem da secretaria de Cultura, e a minha visão de produção, não permitem paralisar um evento tão bonito e tão importante para a cidade.

Goiânia está cada dia mais violenta. Esse é um fato que a segurança pública, mesmo querendo criminalizar as manifestações culturais, não pode negar. Repito: a Cultura faz cultura. Segurança pública não é comigo.

Voltamos nessa sexta-feira, com uma homenagem ao rapaz morto, Roberto Rodrigues. Pedimos para quem puder e quiser, que vá de branco. Uma camiseta. Um boné. Uma blusa. Uma fita na cabeça. Seja lá o que for, vamos deixar claro que o Chorinho é um espaço de paz. Sempre foi.

Grato a todos, em meu nome, da equipe de produção e da secretaria de cultura, pela confiança e solidariedade nessa hora tão tão tão tão tão tão tão dura. Mais que nunca, o Grande Hotel VIVE o Choro.

Até sexta-feira,19h