Após receber denúncia, polícia e bombeiros retomam buscas pelo garoto Pedro Lucas, em Rio Verde

A Polícia Civil de Goiás (PC-GO) e o Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBM-GO) retornaram às buscas pelo garoto Pedro Lucas, de 10 anos, em Rio Verde, nesta segunda-feira, 29. Segundo o delegado do caso, Adelson Candeo, as novas diligências acontecem por recebimento de uma denúncia de que o padrasto (principal suspeito de matar a criança e, por isso, se encontra preso desde 8 de janeiro) teria assassinado o enteado e enterrado o corpo em uma mata próximo de casa.

“A escolha do local se dá logo após o recebimento pela Polícia Civil de uma denúncia anônima de que o padrasto teria sim matado o garoto Pedro Lucas, cortado o corpo em algumas partes, separados em sacos, inclusive a denúncia, traz a cor do saco: seriam sacos na cor verde, que teriam sido enterrados naquela região”, afirma Candeo.

Essa região foi onde ocorreram as primeiras buscas pelo menino, logo após a família registrar a ocorrência do desaparecimento, há três meses, embora tenha sido realizado com cinco dias de atraso. “Entretanto, naquela ocasião, o local apresentava uma concentração muito grande de sujeiras, entulhos, bichos mortos e lixos; até restos de móveis haviam sido abandonados no local”, recorda o policial.

Agora, segundo o delegado, a Prefeitura de Rio Verde fez uma limpeza, que pode possibilitar “uma busca mais aprofundada pelos cães”. Nesta etapa, os bombeiros de Rio Verde receberam o apoio da equipe de cães farejadores de Anápolis. Anteriormente, ossadas encontradas não eram do menino, mas de animais.

A defesa de Domingos foi procurada pelo Jornal Opção, mas não se manifestou até o fechamento da matéria. O espaço segue aberto. 

Relembre

Pedro Lucas, então com nove anos, desapareceu em 1º de novembro, depois de deixar irmão mais novo na escola, como fazia todos os dias. Após muitas investigações, a PC-GO apontou como principal suspeito o seu padrasto, José Domingos Silva dos Santos, de 22 anos, que teve a prisão solicitada e acatada pela Justiça, em 8 de janeiro. 

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