Secretário extraordinário de Acompanhamento da Covid-19 é investigado por desvios na construção de hospitais de campanha e na compra de respiradores

Secretário extraordinário de Acompanhamento da Covid-19 no Rio de Janeiro, Edmar Santos. Foto: Reprodução.

Na noite desta quinta-feira, 28, o governo do estado do Rio anunciou que o secretário extraordinário de Acompanhamento da Covid-19, Edmar Santos, pediu exoneração ao governador Wilson Witzel. Santos era investigado por desvios na construção de hospitais de campanha e na compra de respiradores para equipar as unidades de saúde. Com a exoneração do cargo, ex-secretário da Saúde perde foro privilegiado.

Edmar Santos era responsável por gerir o conselho de notáveis, formado por especialistas e professores universitários e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O grupo discute estratégias de combate à pandemia no Rio de Janeiro.

Na quarta-feira, 27, a 6ª Vara de Fazenda Pública do Rio determinou o afastamento de Santos da secretaria. A juíza responsável, Regina Chuquer, disse que, após as denúncias de corrupção, a ocupação do cargo pelo ex-secretário não cumpriria os princípios constitucionais de moralidade e probidade administrativas.