Após 12 anos, promotor Paulo Brondi pede exoneração do Ministério Público de Goiás

04 setembro 2025 às 17h35

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Após 12 anos de atuação na instituição, o promotor de Justiça Paulo Brondi pediu, na última segunda-feira, 1º, sua exoneração do Ministério Público de Goiás (MPGO). Brondi atuou em mais de 300 sessões do tribunal do júri por várias comarcas do estado e também em operações de repercussão no estado.
Durante sua carreira, o promotor foi titular da Promotoria de Justiça de Campos Belos, da 6ª Promotoria de Justiça de Jataí (júri, violência doméstica e execução penal), da 11ª Promotoria de Justiça de Rio Verde e da 5ª Promotoria de justiça de Jataí (juizado especial criminal, patrimônio público e consumidor).
Agora, Brondi pretende advogar, com atuação voltada para o Direito Público (penal, improbidade e eleitoral) e tribunais superiores.
Conforme apurado pelo Jornal Opção, ele e o presidente da Associação Goiana do Ministério Público (AGMP), Benedito Torres, que já anunciou sua aposentadoria, serão sócios em um escritório de advocacia.
“Bolsonaro cafajeste”
Em 2020, viralizou um texto de autoria do promotor no qual ele se refere ao então presidente da República, Jair Bolsonaro, como “cafajeste”.
“Não há outro adjetivo que se lhe ajuste melhor. Cafajestes são também seus filhos, decrépitos e ignorantes. Cafajeste é também a maioria que o rodeia. Porém, não é só.
E algo que se constata é pior. Fossem esses os únicos cafajestes, o problema seria menor. Mas, quantos outros cafajestes não há neste país que veem em Bolsonaro sua imagem e semelhança?”, escreveu, na ocasião.”
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