O município de Anhanguera (GO), o menor de Goiás e o terceiro menor do Brasil, produziu 1.717 litros de caipirinha durante o 5º Festival Gastronômico do Limão Taiti, realizado entre os dias 7 e 9 de novembro. Com isso, se torna a maior quantidade feita da bebida no mundo. A marca superou o recorde anterior, de mil litros, registrado em Belo Horizonte (MG), e agora aguarda homologação oficial do Guinness World Records, que deve ocorrer nas próximas semanas.

A produção faz parte de um projeto municipal de valorização do agronegócio e promoção turística, baseado na distribuição de cerca de 7 mil mudas de limão-taiti em áreas urbanas e rurais da cidade. Segundo a Prefeitura, todo o processo de preparo, medição e registro da bebida seguiu os critérios técnicos exigidos pelo Guinness, com gravações integrais, câmeras instaladas em vários pontos e acompanhamento de engenheiros e fiscais locais. Toda a documentação e os vídeos já estão sendo preparados para envio à instituição internacional.

Em entrevista ao Jornal Opção, o prefeito Marcelo Martins de Paiva destacou que o feito vai além do simbolismo do recorde e representa uma estratégia de desenvolvimento econômico, social e de valorização da identidade local. “Queríamos mostrar que, mesmo sendo o menor município de Goiás e um dos menores do país, Anhanguera tem potencial, organização e vontade de crescer”, afirmou.

Segundo o gestor, o Festival do Limão Taiti nasceu do projeto agrícola municipal iniciado em sua gestão, com o objetivo de diversificar a economia e gerar oportunidades por meio do cultivo do limão. “Nós distribuímos mudas de limão-taiti nas propriedades rurais e até nos quintais das casas, incentivando a produção local. Hoje temos milhares de pés de limão plantados na cidade e nas regiões próximas à Estrada de Ferro”, explicou.

Marcelo Paiva também ressaltou que a realização do festival movimentou todos os setores da cidade. “A festa foi muito tranquila e alegre, com grande adesão popular. A rede hoteleira ficou lotada, o comércio vendeu mais e a população participou intensamente. Foi um momento de pertencimento e orgulho para os moradores”, disse. O evento contou com atrações culturais, gastronomia e apresentações musicais, além da tradicional feijoada que acompanhou a degustação da caipirinha gigante

Investimentos

O prefeito informou ainda que o município investe em educação, tecnologia e saúde pública, buscando preparar a cidade para novos ciclos de crescimento. “Hoje nossos jovens têm aulas de inglês, cursos de etiqueta e projetos sociais. Também contamos com um sistema de telessaúde moderno, que é referência na região. Tudo isso mostra que, mesmo pequena, Anhanguera está conectada ao futuro”, afirmou.

Sobre os próximos passos, o prefeito projeta transformar o Festival Gastronômico do Limão Taiti em um evento anual consolidado, atraindo turistas e produtores de outras regiões. “Queremos que o festival se torne tradição, assim como acontece em Nova Veneza e Patos de Minas. A ideia é que Anhanguera seja lembrada como a terra da maior quantidade caipirinha do mundo”, disse.

Com a repercussão do recorde e a expectativa de homologação internacional, a cidade pretende fortalecer o turismo rural e as ações de fomento ao cultivo do limão. A aposta da gestão é que o feito sirva de vitrine para mostrar que mesmo pequenas cidades podem alcançar grandes resultados com planejamento e união.

“Esse recorde é um orgulho coletivo”, concluiu o prefeito. “Mostramos que é possível realizar grandes coisas quando há dedicação e cooperação. Convidamos todos a conhecer Anhanguera, agora reconhecida como a menor cidade de Goiás com a maior caipirinha do mundo.”

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