Além de chanceler, três assessores da Presidência acompanharam Eduardo Bolsonaro nos EUA
31 agosto 2019 às 13h16

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Casa Civil justificou que intenção foi mostrar “unidade do Estado brasileiro”; Ernesto Araújo classificou viagem como necessária para mostrar “relação diferenciada” entre os países

O site BR Político, ligado ao Estadão, informou que, além do chanceler Ernesto Araújo, três assessores da Presidência da República viajaram aos Estados Unidos para acompanhar o filho do presidente Bolsonaro (PSL), o deputado federal e candidato a embaixador em Washington, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Vale citar, que o nome do parlamentar ainda não foi apresentado ao Senado.
Estavam presentes na comitiva de Eduardo: os assessores especiais da Presidência Filipe Martins e Arthur Weintraub (irmão do ministro da Educação, Abraham Weintraub), e o secretário-executivo da Casa Civil, Vicente Santini.
Conforme observado pela jornalista Vera Magalhães, não existe o costume de integrantes da Presidência assessorarem chanceleres em suas viagens. Da mesma forma, deputados federais tanbém não contam, normalmente, com esse aparato. A justificativa da Casa Civil foi de mostrar “unidade do Estado brasileiro”.
Anteriormente, Ernesto Araújo classificou a viagem como “simbólica”. Para ele, esta foi necessária para mostrar ao mundo a “relação diferenciada” entre os governos de Brasil e EUA. Na ocasião, não houve anúncio de resultados práticos da visita.