“Entendemos que os shoppings possuem total condição de realizar o controle sanitário e restabelecer seu funcionamento, claro, de maneira restrita”, diz presidente do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce)

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Meio aos impactos gerados em decorrência da disseminação do novo coronavírus (Covid-19) no Brasil, empresários, lojistas, comerciantes e colaboradores, buscam uma alternativa junto ao Poder Público na tentativa de encontrar uma solução que permeie entre a Saúde e a Economia.

Segundo o presidente do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Fernando Maia, o diálogo com as autoridades tem sido constante. “Entendemos que os shoppings possuem total condição de realizar o controle sanitário e restabelecer seu funcionamento, claro, de maneira restrita”, disse.

Atualmente, 18 Estados e 163 municípios já realizaram a reabertura de mais de 400 shoppings em suas localidades. “Se obtivemos sucesso Brasil a fora, acreditamentos que o mesmo será possível em Goiânia”, diz o presidente.

Segundo ele, a visão da Abrasce sobre o assunto é clara e objetiva: “Melhor abrir de maneira restrita e de forma organizada do que mantermos diversas pessoas trabalhando na informalidade e na ilegalidade como está acontecendo agora”.

Drive Thru

Questionado sobre a eficiência do sistema Drive Thru, ele explicou que o mecanismo “ajudou bastante”, porém, disse que esta é uma maneira paliativa de resolução do problema.

“Está longe de uma solução ideal que vá ao encontro das necessidades dos lojistas e clientes. O Drive Thru não restitui empregos, por exemplo. Na verdade, a lógica é inversa, mantém os colaboradores em casa e contribui com os desligamentos em massa”, explicou.

O que existe hoje, segundo ele, é uma grande ansiedade e tensão por parte de mais de 120 mil pessoas de diferentes setores da Economia goiana. “Essas pessoas precisam de um norte e é isso que temos buscado junto ao Poder Público: uma solução que permita o trabalho de maneira segura e organizada”.