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O advogado Luiz Felipe Pereira da Cunha, que fazia a defesa de réus pelos ataques do 8 de janeiro, em Brasília, foi encontrado morto na manhã desta segunda-feira, 8. O defensor teria sofrido um mal súbito quando estava em casa, conforme um parente à coluna do jornalista Paulo Capelli.

Cunha integrava a defesa da ré Adalgiza Maria Dourado, de 65 anos, que foi condenada a 16 anos de prisão pela invasão nas sedes dos Três Poderes. Em abril deste ano, ele chegou a acionar a Organização dos Estados Americanos, a OEA, contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). sob a alegação de violação de direitos humanos.

Além de Adalgiza, Luiz Felipe Pereira da Cunha também defendia o comunicador bolsonarista Oswaldo Eustáquio.

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional do Distrito Federal (OAB/DF) e a Caixa de Assistência dos Advogados do Distrito Federal (CAADF) divulgaram uma nota conjunta em que lamentaram a perda.

“As diretorias da seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) e da Caixa de Assistência dos Advogados do Distrito Federal (CAADF) lamentam o falecimento do advogado Luiz Felipe Pereira da Cunha”, diz o comunicado.

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