A reação do PL em Goiás à escolha do nome de Flávio Bolsonaro para 2026

É oficial: o ex-presidente Jair Bolsonaro, hoje na prisão, bateu o martelo sobre o nome que representará o bolsonarismo na corrida presidencial de 2026. O escolhido: seu filho, o senador Flávio Bolsonaro. A decisão parece não ter causado surpresa, e em Goiás, um dos considerados “redutos bolsonaristas”, foi elogiada por uns e vista com desconfiança por outros.

Ao Jornal Opção, o ex-deputado federal e atual líder do PL na Câmara Municipal de Goiânia, vereador Vitor Hugo, elogiou a escolha do ex-presidente e disse que Flávio tem “todas as qualidades para conseguir se viabilizar na disputa”.

Segundo o parlamentar, a decisão não foi exatamente uma surpresa, uma vez que o nome de Flávio já vigorava na “lista” de cotados, que incluía também o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o de Minas Gerais, Romeu Zema, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e o outro filho do ex-presidente, Eduardo Bolsonaro.

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Já o presidente do PL Jovem em Goiás, o vereador de Aparecida de Goiânia, Dieyme Vasconcelos, se referiu a Flávio Bolsonaro como um “grande nome da direita e um grande senador”. Para ele, “foi uma excelente escolha” do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O vereador de Goiânia, Oséias Varão, também do PL, por sua vez, também elogiou a confirmação do nome de Flávio como pré-candidato à presidência e defendeu que ele contará com a “força do nome Bolsonaro” na disputa. “Há um desejo muito grande da população em ter o Bolsonaro de volta. Mas caso isso não se concretize, o nome do Flávio é excelente”, afirmou.

Vale lembrar que Jair Bolsonaro, além de inelegível, está preso e cumpre pena de mais de 27 anos por planejar e tentar um golpe de Estado no Brasil.

Há, no entanto, quem veja a decisão do ex-presidente como parte “de uma estratégia”. À reportagem, uma figura do PL conjecturou, sob reserva, que a iniciativa pode ser uma maneira de, talvez, blindar um nome de fato viável para concorrer em 2026 com o aval de Bolsonaro. No caso, segundo a fonte, o governador Tarcísio de Freitas.

“Se ele fosse anunciado agora, iria levar muito chumbo [da oposição]”, especula.