Após três anos, Padre Robson visita Vox Patris e toca um dos sino menores
12 julho 2025 às 10h32

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Após três anos desde a finalização da operação vendilhões, do Ministério Público de Goiás (MPGO), em 2022, um dos principais suspeitos na época, o padre Robson de Oliveira visitou o Vox Patris, no Novo Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade. Em um vídeo publicado nas redes sociais, o sacerdote aparece badalando os dois sinos menores do santuário (São João e São Lucas), enquanto isso, o sino principal não foi badalado.
A visita teria acontecido na última quinta-feira, 10, na área da construção do novo templo em que ambos os dois sinos menores estavam abertos ao público da Romaria do Divino Pai Eterno.
Nas redes oficiais, o vídeo alcançou mais de 14 mil pessoas, enquanto muitos fieis enviaram mensagens de apoio e suporte ao padre idealizador do Vox Patris.
Operação vendilhões
A visita simbólica do ex-gestor da Associação dos Filhos do Pai Eterno (Afipe) marcou mais de três anos desde que o processo da operação do MPGO foi arquivado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em abril de 2022. Na época, o objetivo da organização era apurar sobre possíveis desvios milionário e lavagem de dinheiro doados à Afipe para a construção do novo santuário e do sino Vox Patris, o maior sino de badalo do mundo.
Contudo, o processo foi questionado tanto pelo Tribunal de Justiça do Goiás (TJGO) quanto pelos tribunais superiores que afirmam não existir os crimes apresentados pelos promotores de justiça. Em 2021, o TJ-GO havia ordenado para que as investigações fossem interrompidas e no mesmo ano o STJ manteve a decisão.
Por causa do processo, em 2023 o sacerdote foi transferido da Basílica de Trindade para a Arquidiocese de Mogi das Cruzes, em São Paulo, após um período afastado das atividades religiosas.
Em entrevista ao Jornal Opção, o atual gestor da Afipe e da basílica, Padre Marco Aurélio, afirmou que a chegada do sino no templo era uma oportunidade para recontar a história do artefato religioso. “O Vox Patris é um marco, um símbolo sagrado que vai poder nos ajudar muito a recontar nossa história.”
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