Prefeitura de Goiânia repassou mais de R$232 milhões para subsídio do transporte coletivo

15 setembro 2025 às 20h25

COMPARTILHAR
Mesmo tendo recebido dívidas da gestão passada, a administração do prefeito Sandro Mabel mantém em dia o pagamento do subsídio ao transporte coletivo, fundamental para a manutenção da passagem em R$ 4,30 na Grande Goiânia. Em 2025, já foram repassados R$ 232.563.703,37, entre dívidas e valores referentes a este ano, para a preservação da política de preços na Região Metropolitana de Goiânia (RMG). Vale lembrar que a capital paga 41,20% do total do subsídio, mesmo valor do governo do Estado. O restante é mantido por outros municípios da região.
Ao assumir a Prefeitura de Goiânia, em janeiro, a equipe encontrou três meses de despesas vencidas, referentes a outubro, novembro e dezembro de 2024, totalizando R$ 69.411.913,38. Para resolver o problema sem comprometer o orçamento atual, a estratégia adotada, em comum acordo com a Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC), foi realizar pagamento do mês corrente em dia e, simultaneamente, quitar metade de um mês atrasado. Desta forma, em um período de seis meses, todos os débitos pendentes foram liquidados.
Os dados são da Secretária Municipal da Fazenda (Sefaz), que mostra que a sistemática é realizada da seguinte forma: o Tesouro Municipal repassa o valor no final de cada mês à Secretaria de Engenharia e Trânsito (SET) que faz o repasse à CMTC.
Atualmente, a tarifa técnica do transporte coletivo da RMG é de R$ 12,51, definido em maio deste ano pela Agência Goiânia de Regulação (AGR). Isso significa que, sem o subsídio do poder público, os passageiros pagariam tal valor por viagem realizada. Com o subsídio, a tarifa é mantida em R$ 4,30, valor vigente desde 2019, e o restante é pago pela Prefeitura de Goiânia, governo de Goiás e demais prefeituras.