A brasileira Juliana Marins morreu após sofrer uma queda durante uma trilha no Monte Rinjani, onde está localizado um vulcão ativo na ilha de Lombok, na Indonésia. A informação foi confirmada pela família nas redes sociais nesta terça-feira, 24.

Segundo relatos, Juliana permaneceu desaparecida por cerca de quatro dias, possivelmente sem acesso a água e comida, antes de ser encontrada sem vida.

O acidente ocorreu na madrugada de sábado, 21 de junho (horário local), correspondente à noite de sexta-feira, 20, no Brasil. Juliana estava na Indonésia desde fevereiro, participando de uma viagem organizada por uma empresa de turismo especializada em roteiros internacionais.

Quem era Juliana Marins

Natural de Niterói (RJ), Juliana Marins era formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e trabalhava como dançarina. Aos 37 anos, ela realizava um mochilão pela Ásia, compartilhando momentos da viagem nas redes sociais desde fevereiro deste ano.

Antes de chegar à Indonésia, Juliana já havia visitado Filipinas, Vietnã e Tailândia. No país, ela contratou uma empresa local de turismo para fazer a trilha até o Monte Rinjani, um vulcão ativo localizado na ilha de Lombok. Durante o percurso, no último sábado, 21, sofreu uma queda que a lançou a cerca de 300 metros da trilha original.

Juliana foi localizada inicialmente com vida por turistas estrangeiros com o auxílio de um drone. As imagens feitas por eles foram divulgadas nas redes sociais e ajudaram a família da brasileira a acompanhar os desdobramentos do resgate à distância.

Veja o comunicado da família

Leia também:

Brasileira que caiu de vulcão na Indonésia é encontrada com vida após 16 horas