Vereador Joaquim Maia questiona “indústria de multas”
20 fevereiro 2016 às 10h20

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Maia destacou que as multas renderam R$ 4,8 milhões ao município em 2015 e que a previsão para este ano, com a implantação dos inúmeros radares nas avenidas de Palmas, é de um acréscimo deste valor em torno de 60%

A humanização do trânsito em detrimento à indústria da multa foi defendida pelo vereador Joaquim Maia (PV) na sessão da Câmara Municipal de Palmas na quarta-feira, 17. Para o vereador, a prioridade da gestão tem sido a fiscalização excessiva, que tem enchido os cofres públicos com dinheiro proveniente das multas, em vez de “colocar o ser humano à frente das ações quando se trata do trânsito”.
Maia destacou que as multas renderam R$ 4,8 milhões ao município em 2015 e que a previsão para este ano, com a implantação dos inúmeros radares nas avenidas de Palmas, é de um acréscimo deste valor em torno de 60%. Em vez de “apertar a população em cima das multas”, o vereador cobrou ações de educação para o trânsito que prepare o cidadão, por exemplo, para o uso das ciclofaixas que foram instaladas no ano passado, mas que até hoje os condutores de veículos não conhecem a sua finalidade.
Júnior Geo (Pros) entrou na discussão. Também contrário à aplicação excessiva das multas, questionou o gasto de dinheiro público com o aluguel de painéis eletrônicos ao custo de R$ 9 mil ao mês e que, na opinião do vereador, não contribuem em nada com a redução de acidentes e com a educação no trânsito.