Inclusão do PRB na reforma de Amastha causa polêmica

11 fevereiro 2017 às 11h06

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A presidente do diretório metropolitano do PRB, Valquíria Rezende, se disse indignada pelo que classificou de “bola nas costas” por parte do prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB). O gestor nomeou na semana passada para presidente da Fundação Municipal de Esportes e Lazer de Palmas, Orlando Rangel Campos Silva, que, apesar de ser membro do PRB, não é indicação do diretório regional. Para discutir o impasse, Valquíria convocou reunião do metropolitano e convidou prefeitos do PRB de todo o Estado para o debate.
Ela disse que o partido precisa definir os encaminhamentos necessários e fazer uma nota oficial sobre o caso. “Amastha é um pré-candidato a governador, mas não pode nos dar uma ‘bola nas costas’ e querer que as coisas sejam feitas como acha que tem que fazer”, criticou Valquíria.
A presidente do PRB de Palmas garantiu que o partido no Estado contará com o apoio da direção nacional, apesar de que a manobra que levou à nomeação Orlando Rangel contou com a instância superior da legenda. “A nacional já tem sinalizado que vai nos apoiar”, assegurou Valquíria, que revelou já existir uma conversa com a executiva em Brasília. Ela lembrou do crescimento do PRB nas eleições municipais de 2016, quando o partido conquistou sete prefeituras – não tinha nenhuma – e ainda fez 5 vice-prefeitos e 60 vereadores. “São quase quatro anos de um trabalho muito bem feito que não podem ser jogados de acordo com interesses particulares”, defendeu a presidente do PRB metropolitano.